O sistema de aferição do consumo de água de um condomínio vai passar por mudanças drásticas já a partir do ano que vem. Trata-se do projeto de individualização de hidrômetros, que teve sua adoção prevista no ano de 2016. Por fim, chegou o momento e os condomínios precisam se planejar para implementar essa mudança.
É por esse motivo que trazemos para você este artigo. Você vai entender do que se trata essa mudança, como é o sistema atual de cobrança, e como ele se tornará. Por fim, você aprenderá termos técnicos e saberá identificar os tipos de hidrômetros.
Confira!
O que é um projeto de individualização de hidrômetros?
Atualmente, o gasto com consumo de água em um condomínio obedece a um sistema de partilha. Ou seja, o consumo total é rateado entre os condôminos, seguindo duas possibilidades. A primeira delas é que o rateio ocorra de forma igualitária, sem qualquer tipo de distinção. Apura-se o consumo total e o valor é dividido pelo número de apartamentos.
Ainda, existe a alternativa de que a cobrança seja feita por fração ideal. Nesse modo de partilha, é considerado o tamanho do imóvel. Sendo assim, os maiores pagam mais na conta de água, ainda que não a tenham consumido.
No entanto, isso está prestes a mudar.
Como funciona um projeto de individualização?
Em 2016, o ex-presidente Michel Temer sancionou a Lei n.º 13.312. Em seu texto foi definido que no prazo de cinco anos existirá a obrigatoriedade da individualização do consumo de água em condomínios. Esse momento chegou, pois o período para início da implementação é o ano de 2021.
Dessa forma, os novos condomínios já deverão ter o sistema implantado quando forem entregues para habitação. A questão maior se estende aos espaços condominiais já existentes, pois em alguns casos pode haver dificuldade de implementação. É muito importante que seja contratada uma empresa competente e referência no mercado, como a Seu Consumo.
Em prédios antigos, chamados de Tipo 1, ainda existe o ponto da decisão conjunta: a adoção pela individualização da leitura do consumo de água deve ser votada em assembleia. Obviamente, o síndico deve convocar uma e colocar a matéria em pauta. Caso a intervenção no condomínio seja considerada obra necessária, basta que a maioria simples aprove. Já se ela for enquadrada como uma obra útil, é necessário que a aprovação se dê pela maioria dos condôminos.
Outro ponto a destacar é a mudança que deve ocorrer no procedimento de leitura do consumo de água. A companhia de saneamento do município continuará responsável pela constatação apenas do consumo total. O condomínio deve contratar uma empresa para fazer a leitura de cada hidrômetro individualmente. O custo dessa contratação deve ser incluído na fatura do consumo de água.
Por fim, deve ser observada a possibilidade de algum condômino se recusar a aderir ao novo sistema. Nesses casos, a individualização se dará pelo consumo comum daqueles que não adotarem o sistema: os imóveis individualizados terão seu consumo definido. O que sobrar do total é dividido de modo igual entre os que se recusarem.
Quais são as vantagens obtidas?
O grande ganho inicial percebido é o melhor controle das contas. Com a individualização do consumo de água, é possível saber exatamente quanto foi consumido e pagar apenas aquilo que realmente foi usado. Isso não ocorre com uma divisão igualitária entre os condôminos.
Além disso, sabendo exatamente o gasto com água de um imóvel, pode-se proceder a ações que visem o consumo racional. Por exemplo, com a correta leitura, pode-se identificar vazamentos e consertá-los.
Quais são os tipos de hidrômetros existentes?
Existe uma infinidade de hidrômetros para que se consiga individualizar o consumo desse bem tão precioso que é a água. A seguir, listamos alguns deles para que você possa conhecer melhor.
Hidrômetro de velocidade
Como seu próprio nome indica, sua medição é feita baseada na velocidade com que a água se movimenta ao passar por seu registrador. Assim que ocorre o movimento inicial, seu mecanismo interno é ativado e a contagem é iniciada. A partir daí, uma hélice interna conta o número de giros que efetua. Quanto mais veloz a água passa, mais giros a hélice contabiliza e maior será a conta de consumo.
Hidrômetro volumétrico
Nesse tipo de medidor, a contagem não é feita por meio da velocidade de deslocamento da água e sim pelo volume transacionado. Para que isso aconteça, entra um êmbolo no lugar que outrora era ocupado pela hélice. Assim, a diferença de pressão existente entre a entrada e a saída da água fará com que o totalizador do hidrômetro contabilize qual foi o consumo.
Hidrômetro multijato
Nessa modalidade de registrador de consumo de água também é utilizado o sistema de turbinas. No entanto, existem duas delas. A água forma jatos assim que adentra o registrador e os dois somarão pares de força. Cada um se desloca em um sentido diferente. Essa diferença no movimento rotaciona a hélice e é responsável pelo sistema de contagem do consumo.
Para que ocorra a implementação com sucesso da nova obrigatoriedade, é essencial desenvolver um bom projeto de individualização de hidrômetros. O ideal é ter um bom planejamento, que preveja de modo adequado todos os recursos necessários. Contar com um bom parceiro de negócios também é fundamental. A Seu Consumo é a escolha ideal, pois tem a expertise necessária para uma implantação de sucesso.
Gostou do artigo? Então, entre em contato e saiba como podemos planejar a adoção do sistema de individualização para seu condomínio!